segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

EM BUSCA DE NOVOS RELATÓRIOS: RELATÓRIO INTEGRADO

 
 
A imagem é a capa de um estudo realizado na esfera do Projeto Piloto  «Integrated Reporting» -«IR» - que pode ler aqui.  E o que  é o «IR»?

<IR> is a process that results in communication, most visibly a periodic “integrated report”, about value creation over time. An integrated report is a concise communication about how an organization’s strategy, governance, performance and prospects lead to the creation of value over the short, medium and long term. An integrated report should be prepared in accordance with the International <IR> Framework.
While the communications that result from <IR> will be of benefit to a range of stakeholders, they are principally aimed at providers of financial capital allocation decisions.
 E pode ver quem está neste processo e como está a progredir:
 
 
 E vá aqui, ou seja, ao site do Integrated Report. Para quem se interessa por estas coisas, e lhe tinham passado ao lado, são boas informações nesta passagem de ano e, em particular, para quem defende Relatórios Unificados, como é o meu caso. Cada vez mais, se mostra que são os que melhor defendem a SUSTENTABILIDADE, dito por outras palavras, o Desenvolvimento Sustentável. Intuimos que em 2013 se vão dar passos significativos por estes territórios.  
 
 
 

sábado, 22 de dezembro de 2012

NATAL

Para haver Natal este natal

Para haver Natal este natal/ talvez seja preciso reaprendermos/ coisas tão simples!/ Que as mãos preocupadas/ com embrulhos/ esquecem outros gestos de amor./ Que os votos rotineiros que trocamos/ calam conversas que nos fariam melhor./ Que os símbolos apenas se amontoam/ e soltam uma música triste/ quando já não dizem/ aquela verdade profunda.

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

SUSTENTABILIDADE EM TODOS OS NEGÓCIOS, MESMO NOS MAIS PEQUENOS



 
 
«O ano de 2012 foi marcado pela inserção efetiva dos pequenos negócios na agenda da sustentabilidade. É o que mostra o balanço anual do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), que recebeu 5.780 visitantes à sua sede, em Cuiabá (MT). O relatório foi apresentado pelo superintendente do Sebrae em Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, e pela coordenadora do CSS, Suênia Souza, ao diretor-técnico Carlos Alberto dos Santos, nesta semana na sede do Sebrae Nacional, em Brasília.
 
A sustentabilidade deixou de ser algo restrito ao movimento ambientalista para se inserir como estratégia de negócio das empresas, independente do seu porte, afirmou o diretor Carlos Alberto. “Para os pequenos negócios, além de um diferencial competitivo, produtos e serviços sustentáveis agregam valor à marca e à reputação das empresas” (...)». + 
 
E coheça o Centro SEBRAE  de Sustentabilidade  donde tirámos a imagem de início.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CUSTOS

«CEOs temem custos de energia e recursos naturais

Jéssica Lipinski, do Instituto CarbonoBrasil
Resultados preliminares de uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PwC) revelaram que mais da metade dos presidentes e diretores executivos (CEOs) de grandes empresas temem que os custos de energia e recursos naturais ameacem as perspectivas de crescimento de suas companhias.
De acordo com a análise, 53% dos líderes empresariais – um aumento de 7% em relação aos resultados do ano anterior – afirmaram que a questão tinha ultrapassado os gastos e comportamento dos consumidores como uma das principais ameaças às perspectivas de crescimento.
Segundo o documento, os temores a respeito da escassez de energia e recursos já estão em alta há três anos, sendo mais altos entre os empreendedores da Ásia-Pacífico e da África. No entanto, 24% dos CEOs da Europa Ocidental também se mostram preocupados ou extremamente preocupados com os custos de energia e recursos naturais.
A pesquisa também mostra que 47% dos empreendedores pretendem aumentar seu foco na redução da pegada ambiental no próximo ano, embora 41% tenham respondido que não haverá mudanças em sua firma». Continue no Mercado Ético.
E ao ler a notícia lembrei-me deste Congresso da OTOC:


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

BOM GOVERNO





Hoje precisei de consultar o OECD Principles of Corporate Governance, o que fiz no site respetivo, e lembrei-me de os trazer para o Iscal é Verde. A versão em Português, de onte tirei: 

«(...)
Os
Princípios foram objecto de uma revisão profunda para tomar em linha de conta a recente evolução e experiência acumulada nos Estados-Membros da OCDE e países terceiros. Os decisores políticos estão agora mais cientes do contributo que o bom governo das sociedades dá à estabilidade dos mercados financeiros, ao investimento e ao crescimento económico. As empresas compreendem melhor a forma
como o bom governo das sociedades contribui para a sua competitividade. Os investidores, especialmente as instituições de investimento colectivo e os fundos de pensões agindo na qualidade de entidades fiduciárias, apercebem-se de que têm um papel a desempenhar na garantia da adopção de boas práticas de governo das sociedades, justificando deste modo o valor dos seus investimentos. Nas economias da actualidade, o interesse no governo das sociedades ultrapassa o mero interesse dos accionistas no desempenho individual das empresas. Uma vez que as empresas desempenham um papel central nas nossas economias e dependemos cada vez mais de instituições do sector privado para gerir as poupanças pessoais e assegurar rendimentos para a reforma, o bom governo das sociedades afigura-se importante para um número cada vez maior e mais diversificado de camadas da população».

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

CORRUPÇÃO

 
 
Ontem, como é lembrado na imagem, foi o Dia Internacional Contra a Corrupção. E dir-me-ão o que tem isto a ver com a SUSTENTABILIDADE? Pois bem, ao considerarmos a equação da sustentabilidade através das dimensões Económica, Social, e Ambiental, dificilmente não encontraremos a posição contra a corrupção na dimensão social. Uma incursão pela web mostra-nos as muitas iniciativas que antecederam o dia 9. Por exemplo, no Blog no World Economic Forum, há a tag  alusiva: anti-corruption week. Vale a pena passar por lá. Um dos posts:
 

How can we curb corruption in supply chains?
«(...)

When we discuss global, systemic risks to supply chains, the focus is often on extreme events such as a natural catastrophe, which has been identified consistently as the number one risk in the Forum’s supply chain risk assessments. However, creeping risks such as pervasive entrenched corruption are also of major concern. In 2012, corruption moved from 13th place to 9th in the Forum’s ranking of risks affecting global supply chain.
The availability of shared data and information was identified as one of the top five vulnerabilities to supply chains in this year’s study. External supply chain partners are often small and medium-sized enterprises (SMEs) that may lack the resources and compliance know-how to manage risks, particularly with corruption and bribery. This exacerbates existing vulnerabilities in the system.
To make matters more complicated, there is no plausible deniability for business leaders when it comes to understanding the risks associated with their supply chains. At the same time, standards of transparency vary widely from country to country. They also remain largely outside of the control of organizations to influence on their own when it comes to working in new and emerging markets.
Recognizing this challenge, the recent B20 recommendations proposed in Los Cabos in 2012 included specific references to managing risks associated with SMEs, which are often at a disadvantage when implementing measures to improve compliance and visibility within their own organizations. The B20 recommended that “Companies should engage SMEs through their supply chains, and provide them with concrete support in the adoption of best practices in resisting corruption, including possibly through an industry sector supply chain initiative.”
Transparency is a critical component to build supply chains that are resilient against corruption. If, for example, business-to-business transactions can be made through agreed upon elements of an “integrity pact” and facilitated in a digital environment, then organizations can help each other to set and uphold common standards for solicitation and identify anomalies in the system much more quickly. PACI Members can work together to create incentives for local networks of SMEs to adopt measures for transparency. This creates a web of trust and that helps to build resilience into complex systems, and in turn, helps businesses mitigate a range of risks and potential shocks to their operations». +
 
E entre o que muito encontrei, despertou-me curiosidade esta notícia no The Express Tribune:
LAHORE: The National Accountability Bureau (NAB) Punjab launched several programmes on Monday as part of its Anti-Corruption Week. The week will end on Dec 9 to observe International Anti-Corruption Day which is celebrated internationally. The day signifies global efforts to combat corruption besides providing an opportunity to create awareness and commitment to curb corruption. link para a NAB.

Mas voltando ao nosso CPC, para lembrar que lá poderá encontrar a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção:



Em jeito de conclusão, o aqui abordado, embora como ilustração, mostra o quanto o fenómeno da Corrupção preocupa o mundo, e é inimigo do Desenvolvimento Sustentável.

«SÓ EXISTE UMA ECONOMIA»

Numa conferência recente a que assisti, um dos Oradores, um reputado especialista, começou a sua apresentação dizendo: não há a Economia Verde e a Outra, a Economia é só uma. Foi  Charles Kent, do World Resources Institute que o disse na conferência a que nos referimos aqui.  E pensei, como é bom ouvir alguém com audiência dizer algo que há muito era o nosso entendimento quase de forma intuitiva. E não só numa perspetiva macro, mas também micro. Isto é, não há as organizações verdes, e as outras.  E é também por aqui  que em vez dos Relatórios de Sustentabilidade estamos com os que defendem Relatórios Únicos (Unificados é o termo em que mais nos revemos). E  também houve quem defendesse que a Sustentabilidade se devia dar em todos os cursos e não haver Cursos à parte. E, em dado momento,  falou-se nas estatísticas e nas Contas Satélites, e  foi sublinhado que embora haja informação quantitativa ela não está valorizada, ou seja, na circunstância, «não está em euros». Charles Kent insistiu que uma das prioridades é medir. E, claro, no fim lá fiz uma incursão ao INE.  Dessa visita trago para o Iscal é Verde a publicação  Estatísticas do Ambiente:

Capa da publicação
Publicada em 2011
Resumo A publicação Estatísticas do Ambiente, na sua edição de 2010, apresenta-se integralmente reformulada, quer ao nível dos conteúdos quer da sua apresentação gráfica, estando organizada em 14 novos capítulos, com textos de análise económica, financeira e física e quadros estatísticos. Assim, o Instituto Nacional de Estatística (INE), no âmbito da sua missão, disponibiliza aos utilizadores um novo produto que visa satisfazer as necessidades atuais e emergentes sobre o setor do ambiente, cada vez mais transversal e de grande impacto na vida social, na economia e no planeamento do desenvolvimento económico, social e ambiental.

Antes, esta Conta Satélite do Ambiente. 
A leitura destes dois documentos, e outros haverá,  mostra-nos onde estamos e o muito que há a percorrer. E, nesta situação, vejo o  quanto há  a desenvolver pelos profissionais de contabiliade. Até que a «Sustentabilidade», maior que o ambiente, não esteja à parte mas em toda a parte. 
WorldResourcesInst

Para terminar,  faça uma visita ao World Resources Institute. E é dele este video:



domingo, 9 de dezembro de 2012

O FUTURO DA ALIMENTAÇÃO - AMBIENTE, SAÚDE E ECONOMIA



 
 
13 DEZEMBRO 2012
 
«Última sessão deste ciclo de conferências que terá dois temas em destaque: a dieta mediterrânica e a nutrição enquanto política pública. Na sessão de encerramento serão apresentadas as principais conclusões do trabalho desenvolvido desde Março com sugestões de atuação dirigidas a todos os agentes envolvidos, tendo em conta as dimensões ambiental, da saúde, da economia, ética e cultural. Neste dia, pelas 15h, haverá um workshop aberto ao público sobre Desperdício Alimentar, que divulgará os resultados de um estudo sobre desperdício alimentar em Portugal, e que irá também revelar casos de sucesso em projetos nacionais nesta área».   Saiba mais sobre esta sessão e o ciclo de conferências.
 
Um pormenor:Transmissão online em direto - http://www.livestream.com/fcglive

 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

12 DICAS PARA APROVEITAR O NATAL DE MANEIRA SUSTENTÁVEL

 
 
 
 
«O Natal é um período em que o consumismo fica em alta e o desperdício também. Diante disso, o CicloVivo separou 12 dicas de como fazer as festas do final de ano serem mais sustentáveis.
1. Ao comprar uma árvore de natal, escolha modelos que possam servir como vasos para decoração após as festividades. Além disso, opte por espécies nativas e locais, que terão menos impacto no transporte e serão adequadas às condições naturais da região.
 
2. Reduza a quantidade de resíduos gerados, principalmente pelos tradicionais catálogos de compras ou viagens disponibilizados no período de férias. Evite adquirir o conteúdo impresso e procure por informações on-line.
 
3. Reduza o desperdício das festas. Isso não está relacionado somente aos alimentos, mas principalmente das embalagens e recipientes. Portanto, dê preferência ao uso de materiais reutilizáveis, no lugar dos descartáveis. Quando isso não for possível, destine adequadamente os resíduos à reciclagem.
 
4. Trocar presentes úteis ou até mesmo comestíveis, para evitar que os objetos acabem esquecidos em uma gaveta.

5. Praticar ações sustentáveis. Uma das opções é ajudar a recolher o lixo jogado nas ruas de seu bairro ou de um parque próximo à sua residência. Trabalhos voluntários de todos os tipos também são sempre bem-vindos.
 
6. Reutilizar os papeis de embrulho dos presentes ou fazer embalagens personalizadas a partir de itens reaproveitados, jornais e coadores de café são ótimas matérias-primas para embalagens.
7. Se as luzes natalinas forem realmente necessárias, use os modelos de LED, que são mais duráveis e eficientes energeticamente.
 
8. Reaproveite os cartões antigos para criar novos. As mensagens podem ser recortadas e coladas em murais ou novos cartões mistos.
 
9. Ao invés de trocar presentes com todas as pessoas da família e amigos, faça um amigo secreto. Assim é possível economizar e todos recebem presentes.
 
10. Dê presentes caseiros ou feitos artesanalmente. Isso ajuda a desenvolver a economia local e valoriza o trabalho dos artesãos, dando um toque especial aos presentes.
 
11. Faça uma lista de compras antes de sair de casa. Esse preparo evita o consumo excessivo e o desperdício. O mesmo planejamento pode ser aplicado às viagens de carro, para reduzir a quantidade de poluentes liberados pelos combustíveis e ajudar a otimizar o tempo.
 
12. Aproveite o feriado para curtir as opções que a sua cidade oferece. Parques, praças, museus e outros passeios que dificilmente podem ser feitos com a correria do dia-a-dia.
 
Com informações da ONG Kokua Hawaii».
 
O endereço do Ciclo Vivo
E o endereço da Kokua Hawaii Foundation
 
 
Kokua Hawaii Foundation
 
 

domingo, 2 de dezembro de 2012

«INCLUSIVE GREEN GROWTH»



«Inclusive Green Growth - The Pathway to Sustainable Development » é uma publicação do Banco Mundial, de 2012,  que pode ler aqui. E neste endereço está disponível uma breve recensão crítica da mesma.  Tendo já dado uma primeira leitura, as minhas impressões neste momento:
- Desde logo, sobre o próprio conceito «Inclusive Green Growth» (será conceito ou apenas titulo de relatório sugestivo?) que não deixa de nos compelir a refletir na dimensão «inclusive» de qualquer desenvolvimento e, por maior força de razão, quando estamos a falar do «green growth» que por definição deve ser mais equilibrado e mais justo, o que, aliás, integra  a génese do desenvolvimento sustentável;
-  Com conceito novo ou não,  temos que concluir que são as dimensões «económica», «social» e «ambiental», tradicionais,   do desenvolvimento sustentável, que continuam a ser as organizadoras  do relatório -  a imagem seguinte aparece logo como figura 0.1, e talvez possamos dizer, como ponto de partida. Contudo,  e em particular, não nos parece que haja tratamento equitativo das mesmas no trabalho, nomeadamente a «social» é, do nosso ponto de vista, insuficientemente abordada. 

 
  
Figure 0.1 - The three pillars of sustainable development

- Por último, e por agora, gostei de ver o quadro da Pag. 53  - What is «green accounting»? apresentado no âmbito de «como medir o crescimento», mais concretamente o  Produto Interno Bruto. Sobre esta matéria diz a recensão acima referida:
Contrary to other World Bank reports, the IGG acknowledges that GDP is a poor accounting measure of a country’s assets and wealth and not useful as an indicator for sustainable growth. It thus encourages more focus on “green accounting” – the World Bank is supposedly working on a new wealth measurement – that includes a country’s stock of natural asset in addition to the physical and human assets (which the GDP measures in form of products and services). (See Box 2.4, “What is `green accounting’?”, p. 53) In such accounting, for example, many countries, such as China, would have a significantly lower GDP growth rate as a result of reflecting the environmental depletion and degradation of economic growth activities. Um excerto da BOX 2.4:
 

A publicação vai ficar na nossa galeria da coluna à direita do Blogue.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E AMBIENTE


Acabo de ver o anúncio acima no NYT e chamou-me atenção por várias ordens de razões, nomeadamente:
- Trata-se de um mestrado que é levado a cabo por duas instituiçoes, o Columbia SIPA e o The Earth Institute, e não é tão corrente, como seria desejável, haver cursos feitos em «parceria» e hoje isso afigura-se-nos indispensável, mas sem que o resultado seja um somatório, mas sim algo com identidade, decorrente de novos conceitos e de novos conhecimentos. E foi isso que eu vi neste Mestrado;
- Depois, enche-me de satisfação verificar como se encara em termos académicos o que o planeta e a sociedade reclamam para aquilo que genericamente se apelida de Desenvolvimento Sustentável - «O Verde» - quando ainda para muitos isto é coisa marginal, assunto de «ecologistas furiosos», ou então «um luxo» apenas ao alcance das grandes empresas:
- Em seguida,  a génese do Mestrado é em «Public Administration» e só depois em «Environmental Science and Policy».
 Pois é, no ISCAL vejo muitos arranjos, muitas parcerias, para se chegar a Formação e, em particular, a cursos de mestrado na mesma linha do que está a acontecer na Columbia University ... . Mas saiba mais sobre o curso, e por esta via também sobre esta problemática do AMBIENTE, componente do Desenvolvimento Sustentável e do papel da Administração Pública.